Autor: Bruno Guedão

  • Republika Music Nation – O Projeto

    Republika Music Nation – O Projeto

    André Portugal e Bruno Guedão falam sobre a primeira edição do evento colaborativo, Republika Music Nation.

    Dia 23 de novembro, no Rio Rock & Blues Club – Lapa
    Às 21 horas. Com Bruno Guedão, Baby Jane e Pipenine.
    Rio de Janeiro, 2012

    Mais informações: www.1cr25.com.br/republika

    httpv://www.youtube.com/watch?v=hFNww9aUdtc

  • Coragem para mudar

    Coragem para mudar

    Há algum tempo atrás, escrevi sobre um assunto parecido no post (Transformação ou Adaptação), mas resolvi falar mais sobre isso. 🙂

    Como é bom mudar… Refletir sobre as nossas certezas e descobrir que elas não são tão certas assim, para depois encontrar outras e caminhar sobre elas. Mudar, muitas vezes, é um processo doloroso, mas quando baseado na VERDADE, sempre é libertador.

    Muitos se acomodam e desistem, ou por estarem cansados ou por acharem que mudar demais é sinal de fraqueza, de volubilidade, ou até de falta de fé. Eu discordo. Para mim, é um sinal de evolução, de coragem, de humildade, e de muita fé.

    Isso se aplica em várias esferas da sociedade: relacionamentos, trabalho, religião, etc. Quantas pessoas estão presas em formas ou sistemas que no fundo não acreditam mais, mas não têm coragem de assumir? Quantas pessoas se apegam a coisas nas quais não se tem convicção há muito tempo, mas acham que reconhecer isso é um sinal de fraqueza? Ainda há aqueles que tentam disfarçar as coisas, inserindo elementos para “acender o fogo” ou transformar o ambiente em algo diferente, quando na verdade, não percebem que estão enganando a si mesmos. Puro orgulho. Medo. Essa é a verdade.

    Acredito que é nessa hora que ser fraco te torna forte. É nessa hora que quando você perde, você ganha.

    Se você escolher entrar por esse caminho, saiba que esse é um ciclo que nunca termina. Um passo de mudança sempre será necessário, mas não tenha medo. Se você estiver fazendo isso baseado na VERDADE (e só você é capaz de saber isso), tudo o que você encontrará depois será paz.

  • A queda do discurso

    A queda do discurso

    Na geração atual, um adolescente já recebeu muito mais informações que o seu avô em toda a sua vida. Não sei os números corretos, mas é por aí. O problema é que com a mesma velocidade que adquirimos as informações, elas se tornam obsoletas. Além disso, esse bombardeamento de informações causa dois fenômenos: o primeiro é que se sabe sobre tudo, mas sem profundidade; e o segundo é que estão sendo criados mais nichos (tribos) com os quais as pessoas tem mais chances de se identificar.

    Por isso, na minha opinião, estamos vivendo um momento em que os discursos unilaterais serão cada vez menos efetivos. Nada contra o discurso. Ele sempre terá sua importância, mas é importante notar que hoje em dia, as pessoas têm muito mais informações que há tempos atrás. Existem muitas vozes, e isso faz com que, atualmente, grande parte das pessoas pensem mais antes de resolver acreditar em qualquer coisa  que escutam. Seja na política, na religião ou em qualquer outro segmento. Por isso, o velho clichê de que o que vai fazer a diferença não é o que você fala ou escreve, mas quem você é (ou o que está em você), está em voga mais do que nunca.

    Sinceramente, eu não acredito mais em discursos que gerem grandes movimentos e que atraiam grandes multidões em torno de algo. Posso estar enganado, mas essa é a minha impressão. Hoje em dia, acredito mais nas coisas menores, que ainda podem alcançar bastante gente, mas não como estávamos acostumados a ver. Milhões de pessoas, lotando estádios e ruas, se reunindo em torno de uma causa sem ser algo casual, mas sim profundo e verdadeiro? Duvido muito. Agora, algo com dezenas, centenas e até poucos milhares, já acho mais plausível. Apesar de também acreditar que a chance desses movimentos se repartirem em pequenos núcleos é muito grande. Agora, o mais legal, é que, apesar de tudo isso, não precisamos nos enxergar como diferentes uns dos outros. Essa divisão de tribos e formas não necessariamente nos transforma em “vários povos”. Talvez, aí esteja a chave. Abandonar o orgulho e cada vez mais olhar para o outro como um “igual diferente”.

    Se você quer influenciar uma pessoa de alguma forma, se relacione com ela ou mostre de alguma forma quem você é de verdade. Se mantenha aberto a novas formas, a novos pensamentos. Mais do que nunca, aceite que você não é dono da verdade. Acredito que só assim as pessoas vão se identificar com você e irão desejar te ouvir e saber mais daquilo que você acredita e quer comunicar.

  • Viva a família!

    Viva a família!

    Quanto a esse assunto, podem me chamar de careta, mas eu preciso afirmar: “Viva a família!”. Eu amo a minha família e sei que nela encontro as melhores coisas que uma pessoa pode querer na vida! Não existe família perfeita, mas não importa. Quem disse que ela tem que ser perfeita? A relação familiar é algo incondicional. São laços que unem as pessoas de uma forma impressionante.

    Infelizmente, vivemos em uma sociedade onde cada vez mais o individualismo e o egoísmo estão se tornando os principais valores do ser humano. Tudo bem que isso sempre ocorreu em nossa história. O homem sempre pensou mais em si próprio do que no todo, mas a cada época que passa, isso fica mais forte e evidente. É muito interessante observar esse pensamento justamente em uma época em que o “socializar” está na moda. Enfim, é muito comum, hoje em dia, escutarmos de nossos amigos que eles não querem se casar ou terem filhos. Grande equívoco, na minha opinião. Construir um relacionamento amoroso com outra pessoa e se aprofundar nisso nos transforma. Evoluímos. E depois disso, poder frutificar e gerar uma vida que estará ligada a você para sempre é algo muito poderoso. Talvez, você diga: “Minha família é problemática!” Eu concordo que nem todas as famílias são funcionais, mas não desista dela. Faça ela funcionar. Se você ainda não tem uma família, CONSTRUA UMA.

    Um dia ficaremos velhos. Todos nós. Você já parou para pensar quem é que vai cuidar de você? Como fico feliz em ver uma família que se reúne em torno de uma matriarca ou de um patriarca. Que alegria essa pessoa deve ter ao olhar para sua vida e perceber que mesmo próximo do seu final, ela está cercada por pessoas que a amam. E quando as coisas dão errado ou tomamos decisões equivocadas? Que bom é saber que você tem uma base familiar que estará ali para te apoiar e te ajudar a retomar a caminhada. É claro, que os verdadeiros amigos também são importantíssimos, e alguns deles acabam se tornando realmente parte de nossa família. O importante, é que no final de tudo, são essas pessoas que vão estar do seu lado. Sempre.

    Reflita sobre isso. Grande abraço! 🙂

  • Você faz o que ama e acredita?

    Você faz o que ama e acredita?

    Quando você faz as coisas que ama e acredita, dificilmente elas dão errado. Quem se adapta melhor vive melhor, pois evolui com com as mudanças!

    Este vídeo é o resultado de diversos estudos realizados pela Box1824 e é um projeto sem fins lucrativos ou comerciais. Box1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.

    httpv://vimeo.com/44130258

    Escrito e dirigido por : Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues
    Agradecimento especial : Zeppelin Filmes
    Montagem: Fernanda Krumel
    Finalização: Bebop Studio

  • Ensaio – Walking Dead

    Ensaio – Walking Dead

    Essa canção nasceu de uma parceria com meu amigo André Portugal. A questão do paradoxo sempre foi algo que conversamos bastante, relacionando isso com o Reino de Deus e a realidade na qual vivemos. Eu pedi para ele escrever algo sobre isso e ele me passou. Gostei de cara! Fizemos algumas mudanças e a música ficou pronta. Confira ai! Espero que curtam! 🙂

    httpv://www.youtube.com/watch?v=ptu8QB0aZGc

    Eu vivo nesse caos planejado
    Mesmo sendo livre sou escravo
    Enxergando a ordem na desordem
    Um paradoxo

    Walking Dead
    High-tech sem manual
    Low-cost and high prize
    Chaves no prime time
    Quando perdi, ganhei
    Quando morri, vivi
    E no coração faz todo o sentido

    Há um amor atravessado no meu peito
    E aí dotô, como é que eu sinto essa dor?
    Se tudo o que eu fiz foi fazer uma coisa só
    Eu só quis fazer o bem

    Minha insegurança revela a minha dependência
    E é a única segurança de que meu coração ainda está batendo

    Bruno Guedão e André Portugal © 2012. Todos os direitos reservados.

    Licença Creative Commons

  • O ex-país do futebol

    O ex-país do futebol

    Essa é a primeira vez que vou escrever sobre futebol no meu blog. Sou vascaíno de coração, anti-rede-globo (risos) e quem me conhece sabe que eu sou um apaixonado por futebol (muito mais por jogar do que por assistir). Com certeza, vai ter muita gente discordando desse meu post mas, como o título mesmo já diz, eu não acredito que o Brasil ainda seja considerado o país do futebol. Talvez pela sua história e tradição sim. No entanto, se olharmos para os dias atuais estamos longe do que já fomos em outro tempo. E olha que eu nem estou falando da época áurea do nosso futebol não.

    Na década de 70 tínhamos só craques na seleção brasileira, e nos times nacionais tínhamos pelo menos dois grandes jogadores em cada clube. Nos anos 80-90, os grandes jogadores começaram a jogar na Europa, mas ainda assim, tínhamos uma seleção brasileira de respeito, cheia de craques (gênios). E hoje? Me fale um grande jogador que esteja brilhando na Europa? Não temos. E aqui no Brasil? Só o Neymar. Temos uma grande brecha entre a geração do Ronaldo Fenômeno e a de Neymar. Jogadores que eram para estar comandando essa seleção, como Ronaldinho e Adriano, não querem mais saber de jogar futebol. Outros, como Kaká, sofreram com lesões. Não sobrou ninguém. Posso até me enganar, mas acho que iremos muito mal na próxima copa. Neymar não era para ser a estrela desse time. Ele era para ser um coadjuvante desses outros que eu citei. Para piorar, nossa safra é muito fraca e não vejo grande esperança para os próximos anos. É claro que temos grandes jogadores, mas e os craques? Cadê? Estamos ficando para trás.

    É difícil encontrar um motivo para isso. Talvez, os outros tenham melhorado mesmo. Fruto de um profissionalismo maior, melhores condições para treinar, campeonatos com níveis muito mais elevados que o nosso. Enfim, não tem muito o que fazer. É só esperar e torcer para que nasçam outros Romários, Bebetos, Ronaldos, Neymares etc. De preferência, na mesma geração. 🙂