Categoria: Artigos

  • Viva a família!

    Viva a família!

    Quanto a esse assunto, podem me chamar de careta, mas eu preciso afirmar: “Viva a família!”. Eu amo a minha família e sei que nela encontro as melhores coisas que uma pessoa pode querer na vida! Não existe família perfeita, mas não importa. Quem disse que ela tem que ser perfeita? A relação familiar é algo incondicional. São laços que unem as pessoas de uma forma impressionante.

    Infelizmente, vivemos em uma sociedade onde cada vez mais o individualismo e o egoísmo estão se tornando os principais valores do ser humano. Tudo bem que isso sempre ocorreu em nossa história. O homem sempre pensou mais em si próprio do que no todo, mas a cada época que passa, isso fica mais forte e evidente. É muito interessante observar esse pensamento justamente em uma época em que o “socializar” está na moda. Enfim, é muito comum, hoje em dia, escutarmos de nossos amigos que eles não querem se casar ou terem filhos. Grande equívoco, na minha opinião. Construir um relacionamento amoroso com outra pessoa e se aprofundar nisso nos transforma. Evoluímos. E depois disso, poder frutificar e gerar uma vida que estará ligada a você para sempre é algo muito poderoso. Talvez, você diga: “Minha família é problemática!” Eu concordo que nem todas as famílias são funcionais, mas não desista dela. Faça ela funcionar. Se você ainda não tem uma família, CONSTRUA UMA.

    Um dia ficaremos velhos. Todos nós. Você já parou para pensar quem é que vai cuidar de você? Como fico feliz em ver uma família que se reúne em torno de uma matriarca ou de um patriarca. Que alegria essa pessoa deve ter ao olhar para sua vida e perceber que mesmo próximo do seu final, ela está cercada por pessoas que a amam. E quando as coisas dão errado ou tomamos decisões equivocadas? Que bom é saber que você tem uma base familiar que estará ali para te apoiar e te ajudar a retomar a caminhada. É claro, que os verdadeiros amigos também são importantíssimos, e alguns deles acabam se tornando realmente parte de nossa família. O importante, é que no final de tudo, são essas pessoas que vão estar do seu lado. Sempre.

    Reflita sobre isso. Grande abraço! 🙂

  • Você faz o que ama e acredita?

    Você faz o que ama e acredita?

    Quando você faz as coisas que ama e acredita, dificilmente elas dão errado. Quem se adapta melhor vive melhor, pois evolui com com as mudanças!

    Este vídeo é o resultado de diversos estudos realizados pela Box1824 e é um projeto sem fins lucrativos ou comerciais. Box1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.

    httpv://vimeo.com/44130258

    Escrito e dirigido por : Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues
    Agradecimento especial : Zeppelin Filmes
    Montagem: Fernanda Krumel
    Finalização: Bebop Studio

  • O ex-país do futebol

    O ex-país do futebol

    Essa é a primeira vez que vou escrever sobre futebol no meu blog. Sou vascaíno de coração, anti-rede-globo (risos) e quem me conhece sabe que eu sou um apaixonado por futebol (muito mais por jogar do que por assistir). Com certeza, vai ter muita gente discordando desse meu post mas, como o título mesmo já diz, eu não acredito que o Brasil ainda seja considerado o país do futebol. Talvez pela sua história e tradição sim. No entanto, se olharmos para os dias atuais estamos longe do que já fomos em outro tempo. E olha que eu nem estou falando da época áurea do nosso futebol não.

    Na década de 70 tínhamos só craques na seleção brasileira, e nos times nacionais tínhamos pelo menos dois grandes jogadores em cada clube. Nos anos 80-90, os grandes jogadores começaram a jogar na Europa, mas ainda assim, tínhamos uma seleção brasileira de respeito, cheia de craques (gênios). E hoje? Me fale um grande jogador que esteja brilhando na Europa? Não temos. E aqui no Brasil? Só o Neymar. Temos uma grande brecha entre a geração do Ronaldo Fenômeno e a de Neymar. Jogadores que eram para estar comandando essa seleção, como Ronaldinho e Adriano, não querem mais saber de jogar futebol. Outros, como Kaká, sofreram com lesões. Não sobrou ninguém. Posso até me enganar, mas acho que iremos muito mal na próxima copa. Neymar não era para ser a estrela desse time. Ele era para ser um coadjuvante desses outros que eu citei. Para piorar, nossa safra é muito fraca e não vejo grande esperança para os próximos anos. É claro que temos grandes jogadores, mas e os craques? Cadê? Estamos ficando para trás.

    É difícil encontrar um motivo para isso. Talvez, os outros tenham melhorado mesmo. Fruto de um profissionalismo maior, melhores condições para treinar, campeonatos com níveis muito mais elevados que o nosso. Enfim, não tem muito o que fazer. É só esperar e torcer para que nasçam outros Romários, Bebetos, Ronaldos, Neymares etc. De preferência, na mesma geração. 🙂

  • Vamos mudar o mundo?

    Vamos mudar o mundo?

    Você acredita que tem a força para mudar o mundo? Estou sendo exagerado? Acho que vocês já perceberam que eu gosto muito de utilizar perguntas nos meus textos. Acredito que as perguntas nos desafiam e nos fazem pensar. Talvez, o segredo não esteja nas respostas, mas nas perguntas. São elas que nos fazem prosseguir, buscar, ir além e por algum motivo, em nosso interior, nunca nos sentimos satisfeitos. Pois mesmo sabendo as respostas para algumas coisas, continuamos buscando para tantas outras. Enfim, acho que isso é um tema para um outro post (risos). Vamos voltar ao que interessa e vou tentar ser um pouco mais incisivo na minha pergunta. Você quer mudar o mundo?

    Senti vontade de escrever sobre isso logo após assistir a um filme chamado “A Dama de Ferro”, com Meryl Streep. O filme conta a história da ex-Primeira Ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher. “Eu não nasci para ficar atrás de um fogão, ou lavar as xícaras de chá”, disse ela para o seu noivo logo após ser pedida em casamento. Talvez, essa mulher não seja o melhor dos exemplos para o tema proposto. Apesar de ter sido a primeira mulher a ocupar um cargo de liderança tão alto no ocidente e, realmente, ser apaixonada por aquilo que fazia, ela também era uma pessoa obstinada, pragmática ao extremo. Daquele tipo que faz o que tem que ser feito, não importando as consequências. “Para mudar o mundo precisamos fazer o que acreditamos ser o certo”, disse ela. Mas será que não foram por causa dessas características que ela se tornou tão marcante? Acredito que sim, mas não é isso que faz com que uma pessoa tenha a capacidade de mudar o mundo. Na minha opinião, o que tem poder para transformar as coisas se chama LEGADO.

    Um legado é algo muito parecido com uma herança. É algo que deixamos para aqueles que vêm a seguir. No caso de Thatcher, observamos como a vida do seu pai, a sua forma de viver e seus ensinos ajudaram-na a se tornar quem ela foi. Não posso afirmar que essa mulher mudou o mundo, mas considerando que sim, eu pergunto: Quem foi o principal personagem dessa história? O seu pai ou ela mesmo? Ou quem sabe aqueles que inspiraram o seu pai?

    Nós somos o resultado do legado daqueles que vieram antes de nós.

    E se eu perguntar para você qual é o seu legado? O que você está deixando para aqueles que vêm depois de você? O que você responderá? Provavelmente, muitos de vocês dirão que não sabem. O problema é que sempre olhamos para o legado como uma coisa “palpável”, como algo ligado ao “fazer”. Um legado não é produzido, necessariamente, só por aquilo que fazemos, mas por aquilo que somos. Atitudes verdadeiras, baseadas naquilo que somos, sempre produzirão impacto na vida das outras pessoas. Talvez você não tenha nascido para ser uma pessoa “marcante” no seu tempo e na sua geração, mas isso não te faz menos importante. Você pode até não se tornar uma Margareth Thacher (uma voz), mas sua vida pode inspirar outras Margareths que estão por aí. Basta que você seja sincera com os que estão ao seu redor e, principalmente, com você mesmo. Não tente ser quem você não é. Naturalmente, sua vida vai inspirar os outros com aquilo de bom que há em você. Seja com a sua temperança, sua fé, sua tranquilidade, sua paciência, sua sinceridade, sua eloquência, sua força de vontade, seu talento. Tudo aquilo que é verdadeiro em você, sempre vai inspirar os outros. Basta você mostrar.

    A intenção desse post não é diminuir a importância de correr atrás e fazer acontecer as coisas. Não é isso. Quando você se conhece e sabe o que quer, naturalmente, você vai ter a força de vontade de fazer acontecer. É como uma mãe que tem em seu filho a prioridade da sua vida e não mede esforços para fazer aquele ser humano crescer e viver bem. Está dentro de você. E você sabe. Minha intenção é que esse post te incentive a focar em quem você é de verdade, naquilo que você é bom e acredita. Não finja ser quem você não é em troca de um status social, de dinheiro ou de uma carreira (ministerial, política, etc.) Nada disso vai te ajudar a mudar o mundo. Pode até te dar projeção e “sucesso”, mas em troca de uma vida pesada, com responsabilidades que você sabe que não deveriam estar sobre os seus ombros.

    Eu acredito em você. Naquilo que está só em você. Você não quer me mostrar?

    “Se você quer fazer do mundo um lugar melhor, olhe para si próprio e faça uma mudança” – Michael Jackson (música: “Man in the Mirror”)

  • Pensar com o coração

    Pensar com o coração

    Uma das grandes lutas do ser humano é buscar o equilíbrio entre o racional e o emocional. Em inúmeras situações nas nossas vidas, o coração diz uma coisa e a cabeça diz outra. Com isso, está instaurado um dilema. Em algumas religiões o coração simboliza o ser espiritual e determina que esse é, essencialmente, o seu verdadeiro eu. Em outros casos, o coração é apenas um símbolo para as nossas emoções e desejos. Algumas linhas de pensamento propõem que você é o que você pensa, ou seja, você determina quem você é baseado nas informações que sua mente adquire durante a sua vida e o coração é apenas um reflexo desse conjunto de experiências.

    Enfim, eu acredito sim que existe um “verdadeiro eu” mesmo antes de nascermos nesse mundo, e que fazemos parte de um todo, conectados uns aos outros. No entanto, mesmo assim, só você pode ser quem você é. E, acredite ou não, você é importantíssimo para a história da humanidade. 🙂 Agora, você pode ser mais emoção do que razão, ou ao contrário, mas entenda que isso é mais do que normal e sadio (a não ser que seja um caso completamente extremo).

    Razão e emoção não precisam ser vistas como coisas opostas. Essa luta despedaça o homem e só termina quando você descobre QUEM VOCÊ É de verdade. Quando você sabe quem você é, razão e emoção se tornam congruentes para a percepção não só de si próprio, mas do universo a sua volta, mesmo que uma se sobressaia mais que a outra.

    Acredito que por essa razão precisamos tanto uns dos outros. Essas diferenças fazem com que nos completemos. Em alguns momentos você precisa deixar a emoção dominar a situação e nada melhor do que ter alguém assim do seu lado. O contrário também é verdadeiro. Quando as emoções têm que ser contidas, que bom é ter alguém que “pensa antes de agir” do seu lado. Além disso, você só vai descobrir quem você é através do outro. É essa conexão que vai mostrar aonde você deve estar e o que você deve fazer. “O outro é você”.

    Não deixe que a razão e a emoção te despedacem como na imagem acima, olhe para o outro, descubra quem você é e se torne um ser humano melhor.

     

  • Transformação ou adaptação?

    Transformação ou adaptação?

    Sem querer ser polêmico, mas observando a “transformação” dos que se dizem cristãos nos últimos 10-15 anos, só posso constatar que a única coisa que muda de verdade são os nomes dados as coisas. No mais, é tudo o mesmo de sempre. E antes que você se irrite, isso não é uma crítica. É apenas uma constatação de que, em vários aspectos (talvez nos principais), ainda somos os mesmos há mais de uma década.

    O que nos abastece na caminhada e nos faz pensar que somos diferentes é o sentimento de verdade ao se envolver em algo, dentro de um contexto diferente daquele em que estávamos vivendo. A melhor palavra para descrever esse processo, na minha opinião, é “adaptação”. A mudança que temos vivido está totalmente ligada a mudança do mundo ao nosso redor. Mudamos a forma, baseados no contexto em que vivemos, mas no fundo temos a mentalidade muito parecida com a dos nossos pais, como já dizia o saudoso Renato Russo em sua canção “Dança”.

    “Você é tão moderno
    Se acha tão moderno
    Mas é igual a seus pais
    É só questão de idade
    Passando dessa fase
    Tanto fez e tanto faz.”

    E “tanto fez, tanto faz” mesmo. Se pararmos para observar e comparar as gerações, nossos projetos sempre partem de uma motivação positiva, como nossos pais. Queremos fazer alguma coisa relevante, como nossos pais. Rompemos com práticas da geração anterior, como nossos pais. Queremos avançar, como nossos pais. No final de tudo, quem seremos nós senão os nossos pais? Tudo se encaminha para isso. Então, o que é importante definir é, que tipo de pais nós seremos?

    Existe uma coisa que eu procuro sempre praticar. Ao invés de tentar mudar a cabeça dos jovens-adolescentes de hoje, por que não parar para tentar entender como eles enxergam o mundo ao seu redor? Eu faço esse exercício há uns dez anos. Eu paro, e fico observando o comportamento dessa galera, partindo sempre do princípio de que um dia eu fui como eles. É uma forma que eu encontrei de estar sempre conectado com o pensamento da “nova geração”. Acho que isso também abre um caminho de aproximação para que eu também possa servir com as minhas idéias, e realizar esse intercâmbio de uma forma natural e construtiva, sem reprimir ou ditar as regras que eles devem seguir. Isso, para mim, é se adaptar, é unir o coração com essa galera. Eu não sei mais do que eles e o que eles sabem hoje, é fundamental para que eu me adapte a nossa realidade. É claro que podemos entrar em uma discussão sobre o deus desse século, que cegou o entendimento das pessoas, e que as crianças de hoje nascem em um mundo com valores corrompidos e tal. Tudo bem, eu concordo. Só que não podemos esquecer que nós também nascemos em um mundo com esses mesmos parâmetros e, nesse aspecto, somos idênticos a eles. Nem melhores, nem piores. Iguais.

    Renovar a mente, é voltar a pensar com uma mente nova. Em um contexto bíblico, seria voltar a ter a mente original do homem, uma mente pura, que via o próprio Deus. Por isso, Jesus fala tanto que temos que ser como crianças. Tudo isso tem a ver com renovar a mente. Ver e entender o Reino de Deus, ou seja, a forma como Deus domina ou governa sobre as coisas, está totalmente ligado a voltar a ter essa mente do homem que experimentou, de fato, essa realidade. Nesse processo, em meio a essa adaptação, precisaremos abrir mão de certas convicções, obstinações, e ,na maioria das vezes, para avançar, teremos que “andar pra trás”.

    Termino agora minha reflexão com uma frase forte, muito utilizada hoje em dia no mercado de trabalho, mas que pode trazer algum significado ao meu texto, e com uma recomendação de filme. A frase é: “Adapte-se ou morra”. Entenda “morrer”como você quiser. O filme que eu recomendo é o “Moneyball – O homem que mudou o jogo”, com Brad Pitt.

    Um grande abraço!

  • Paradoxo

    Paradoxo

    De acordo com a Wikipedia: “Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é o oposto do que alguém pensa ser a verdade”.

    Nós temos que ser, literalmente, um PARADOXO ambulante. Ao mesmo tempo em que buscamos a renovação da nossa mente, ou seja, lutamos para voltar a ser o homem original, puro no entendimento das coisas terrenas e celestiais como no início da criação, nós também habitamos em um corpo e uma alma que se transformam em um sentido oposto, de acordo com as informações que recebemos no cotidiano. Por isso essa renovação ocorre no interior.

    Os métodos e as formas serão sempre muito pessoais e temporárias, e servirão para equilibrar essa questão paradoxal por um período e depois não servirão mais, pois novos métodos e novas formas surgirão.

    Jesus foi o maior exemplo de paradoxo que temos. O homem divino. O fraco poderoso. O que morreu e o que viveu.