Tag: adoração

  • Encontro (2014) – Single

    Encontro (2014) – Single

    A força que há em mim se foi
    Não posso ver, não posso ouvir
    O que está ao meu redor, Senhor
    Aqui estou me rendo a Ti

    A Tua luz iluminou a escuridão
    E os céus encheram meu coração

    O certo é que eu Te buscarei
    De todo o meu coração
    Eu sei que estás a procurar, Senhor
    Aqui estou encontra-me

    Eu vou Te adorar
    Vem me encontrar

    Bruno Guedão © 2011. Todos os direitos reservados.

    Licença Creative Commons

  • Adoração – Vida cristã significante e prática

    Adoração – Vida cristã significante e prática

    A cada dia que passa, percebo que a vida cristã é uma expressão de amor ao próximo. Acredito que não existe outra forma de dizer que amamos a Deus que não seja amando o nosso irmão.

    Em meio a essa reflexão, acabei voltando ao velho tema da adoração. Por que devemos adorar? Eu sei que é um assunto batido, mas é sempre bom relembrar alguns princípios. Primeiramente, que fique claro que não estou limitando o ato de adorar aos rituais que ocorrem nas comunidades evangélicas que existem por aí. Quero olhar para essa ação de uma forma mais abrangente e essencial, tentando fugir ao máximo dos rótulos e paradigmas que o tema já possui.

    O primeiro ponto relevante é que qualquer ato de adoração não acrescenta nada a Deus que ele já não possua. Entendo que adorar é o ato de criar um momento oportuno,  no qual nos colocamos, de forma consciente e espiritual, em condições de ter um encontro com Deus. Na Bíblia, está escrito que Adão se encontrava com Deus todos os dias ao por do sol. É uma boa figura, porém, hoje não existe uma hora ou um local específico para esse encontro e sequer existe uma forma específica. É algo espiritual, real e tem muito mais a ver com a sinceridade do coração do homem em querer tocar o divino. É algo que tem muito mais a ver com uma consciência do que com um processo para alcançar um resultado, ainda que seja necessário, por menor que seja, realizar algum tipo movimento no mundo físico.

    Quando nos colocamos nesse “lugar”, Ele vem. Porque Ele procura as pessoas que estão nesse lugar, e durante esse encontro de consciências, não há nada que possamos fazer para torná-lo maior do que o que Ele já é. Esse encontro só pode produzir algo em uma pessoa. Em nós mesmos. Adoramos para refletir em nós a Sua glória, que nada mais é do que a beleza do Seu caráter.

    A medida que adoramos, Deus fica melhor traduzido em nós para aquele que ainda não o conheceu.

    Deus quer uma família e não uma porção de gente fazendo coisas pra Ele. Ele não precisa dessas coisas, mas quer uma família de amigos e irmãos que se relacionem e reflitam a glória dEle em suas vidas. Sendo assim, glorificar a Deus não é aumentar a glória que Deus tem, mas sim entregarmos a nossa própria glória, para que, diminuídos, exista espaço para refletir a glória dEle.

    O louvor e a oração também seguem o mesmo princípio. Louvamos e oramos não porque ele precisa, mas porque nós precisamos gerar uma consciência de grandeza e soberania de Deus em nossas próprias vidas. Para isso, relembramos as Suas características e os Seus feitos através do louvor. Oramos uns pelos outros para que as pessoas vejam a importância que elas têm nas nossas vidas, e não para que algo aconteça com elas de forma milagrosa. O tempo que se gasta com oração e com o louvor, não serve para alcançar um resultado, mas sim para gerar em nós uma consciência de valor, e esse valor está diretamente relacionado a glória de Deus (a beleza do Seu caráter) refletida em nós.

    Eu tenho entendido que a vida cristã pode ser muito mais simples e prática do que aquilo que tem se ensinado por aí, e ao mesmo tempo, mais significativa. Espero que o texto tenha servido a esse propósito. Um grande abraço.

  • A Importância dos Cânticos nas Reuniões

    A Importância dos Cânticos nas Reuniões

    Alguns falam que a parte mais importante de uma reunião é a pregação da Palavra. Outros dizem que é o período de cânticos, porque ali há adoração ao Senhor. Quando se escuta alguém reivindicar que damos pouco tempo para o Senhor em nossas reuniões, logo vem em nossa mente: “Precisamos aumentar o período de cânticos e dar liberdade para as pessoas adorararem”. Na verdade, eu creio que essa seja uma conclusão um tanto equivocada. Sem querer tirar a importância de ambos os momentos, mas não devemos toma-los como parâmetros para se medir a qualidade de uma reunião. Tenho aprendido que todo culto essencialmente é bom. Quem faz o culto sou eu, sabe? Eu e Deus. Temos que aprender a lidar com as circunstâncias ao nosso redor e não deixar que elas impeçam o nosso culto. É claro que a reunião é uma atividade congregacional, mas o culto que me refiro é individual. Como poderemos ter unidade em grupo se não a encontramos dentro de nós mesmos. (mais…)

  • Chamados para Adorar

    Chamados para Adorar

    Quem é você? O que você é? Pense nisso por um instante.

    Nós, homens, fomos criados para o louvor do Senhor e fomos chamados para adora-Lo em espírito e em verdade.

    Nós somos espíritos, temos uma alma e habitamos em um corpo. Na ordem divina, o espírito governa a alma e o corpo, mas por causa do pecado tudo se inverteu. Adão andava com o Senhor. Tudo era seguro, não havia medo, não havia insegurança. O Senhor dava tudo para ele. Não faltava nada. Ele era eterno. Quando o pecado entrou em sua vida, o que aconteceu? Medo, insegurança, vergonha, morte. Adão perdeu a visão espiritual. Agora ele enxergava o mundo segundo os seus próprios olhos, formando paradigmas em sua mente. (mais…)