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  • Coragem para mudar

    Coragem para mudar

    Há algum tempo atrás, escrevi sobre um assunto parecido no post (Transformação ou Adaptação), mas resolvi falar mais sobre isso. 🙂

    Como é bom mudar… Refletir sobre as nossas certezas e descobrir que elas não são tão certas assim, para depois encontrar outras e caminhar sobre elas. Mudar, muitas vezes, é um processo doloroso, mas quando baseado na VERDADE, sempre é libertador.

    Muitos se acomodam e desistem, ou por estarem cansados ou por acharem que mudar demais é sinal de fraqueza, de volubilidade, ou até de falta de fé. Eu discordo. Para mim, é um sinal de evolução, de coragem, de humildade, e de muita fé.

    Isso se aplica em várias esferas da sociedade: relacionamentos, trabalho, religião, etc. Quantas pessoas estão presas em formas ou sistemas que no fundo não acreditam mais, mas não têm coragem de assumir? Quantas pessoas se apegam a coisas nas quais não se tem convicção há muito tempo, mas acham que reconhecer isso é um sinal de fraqueza? Ainda há aqueles que tentam disfarçar as coisas, inserindo elementos para “acender o fogo” ou transformar o ambiente em algo diferente, quando na verdade, não percebem que estão enganando a si mesmos. Puro orgulho. Medo. Essa é a verdade.

    Acredito que é nessa hora que ser fraco te torna forte. É nessa hora que quando você perde, você ganha.

    Se você escolher entrar por esse caminho, saiba que esse é um ciclo que nunca termina. Um passo de mudança sempre será necessário, mas não tenha medo. Se você estiver fazendo isso baseado na VERDADE (e só você é capaz de saber isso), tudo o que você encontrará depois será paz.

  • A queda do discurso

    A queda do discurso

    Na geração atual, um adolescente já recebeu muito mais informações que o seu avô em toda a sua vida. Não sei os números corretos, mas é por aí. O problema é que com a mesma velocidade que adquirimos as informações, elas se tornam obsoletas. Além disso, esse bombardeamento de informações causa dois fenômenos: o primeiro é que se sabe sobre tudo, mas sem profundidade; e o segundo é que estão sendo criados mais nichos (tribos) com os quais as pessoas tem mais chances de se identificar.

    Por isso, na minha opinião, estamos vivendo um momento em que os discursos unilaterais serão cada vez menos efetivos. Nada contra o discurso. Ele sempre terá sua importância, mas é importante notar que hoje em dia, as pessoas têm muito mais informações que há tempos atrás. Existem muitas vozes, e isso faz com que, atualmente, grande parte das pessoas pensem mais antes de resolver acreditar em qualquer coisa  que escutam. Seja na política, na religião ou em qualquer outro segmento. Por isso, o velho clichê de que o que vai fazer a diferença não é o que você fala ou escreve, mas quem você é (ou o que está em você), está em voga mais do que nunca.

    Sinceramente, eu não acredito mais em discursos que gerem grandes movimentos e que atraiam grandes multidões em torno de algo. Posso estar enganado, mas essa é a minha impressão. Hoje em dia, acredito mais nas coisas menores, que ainda podem alcançar bastante gente, mas não como estávamos acostumados a ver. Milhões de pessoas, lotando estádios e ruas, se reunindo em torno de uma causa sem ser algo casual, mas sim profundo e verdadeiro? Duvido muito. Agora, algo com dezenas, centenas e até poucos milhares, já acho mais plausível. Apesar de também acreditar que a chance desses movimentos se repartirem em pequenos núcleos é muito grande. Agora, o mais legal, é que, apesar de tudo isso, não precisamos nos enxergar como diferentes uns dos outros. Essa divisão de tribos e formas não necessariamente nos transforma em “vários povos”. Talvez, aí esteja a chave. Abandonar o orgulho e cada vez mais olhar para o outro como um “igual diferente”.

    Se você quer influenciar uma pessoa de alguma forma, se relacione com ela ou mostre de alguma forma quem você é de verdade. Se mantenha aberto a novas formas, a novos pensamentos. Mais do que nunca, aceite que você não é dono da verdade. Acredito que só assim as pessoas vão se identificar com você e irão desejar te ouvir e saber mais daquilo que você acredita e quer comunicar.

  • Pensar com o coração

    Pensar com o coração

    Uma das grandes lutas do ser humano é buscar o equilíbrio entre o racional e o emocional. Em inúmeras situações nas nossas vidas, o coração diz uma coisa e a cabeça diz outra. Com isso, está instaurado um dilema. Em algumas religiões o coração simboliza o ser espiritual e determina que esse é, essencialmente, o seu verdadeiro eu. Em outros casos, o coração é apenas um símbolo para as nossas emoções e desejos. Algumas linhas de pensamento propõem que você é o que você pensa, ou seja, você determina quem você é baseado nas informações que sua mente adquire durante a sua vida e o coração é apenas um reflexo desse conjunto de experiências.

    Enfim, eu acredito sim que existe um “verdadeiro eu” mesmo antes de nascermos nesse mundo, e que fazemos parte de um todo, conectados uns aos outros. No entanto, mesmo assim, só você pode ser quem você é. E, acredite ou não, você é importantíssimo para a história da humanidade. 🙂 Agora, você pode ser mais emoção do que razão, ou ao contrário, mas entenda que isso é mais do que normal e sadio (a não ser que seja um caso completamente extremo).

    Razão e emoção não precisam ser vistas como coisas opostas. Essa luta despedaça o homem e só termina quando você descobre QUEM VOCÊ É de verdade. Quando você sabe quem você é, razão e emoção se tornam congruentes para a percepção não só de si próprio, mas do universo a sua volta, mesmo que uma se sobressaia mais que a outra.

    Acredito que por essa razão precisamos tanto uns dos outros. Essas diferenças fazem com que nos completemos. Em alguns momentos você precisa deixar a emoção dominar a situação e nada melhor do que ter alguém assim do seu lado. O contrário também é verdadeiro. Quando as emoções têm que ser contidas, que bom é ter alguém que “pensa antes de agir” do seu lado. Além disso, você só vai descobrir quem você é através do outro. É essa conexão que vai mostrar aonde você deve estar e o que você deve fazer. “O outro é você”.

    Não deixe que a razão e a emoção te despedacem como na imagem acima, olhe para o outro, descubra quem você é e se torne um ser humano melhor.

     

  • Anjo (2011) – Letra

    Anjo (2011) – Letra

     

     

    Dorme meu anjo, o tempo não para
    Pára não tempo, o meu anjo dorme

    Em busca da paz
    Da luz que está dentro de si
    Que um dia brilhou
    E vai brilhar mais uma vez

    O amor, a fé
    Nos dias que virão
    Meu canto, o sonho
    O despertar

    Bruno Guedão © 2011. Todos os direitos reservados.

    Licença Creative Commons

  • Salmo 11: Ele não nos abandona

    Salmo 11: Ele não nos abandona

    Os comentaristas não sabem a qual evento David se refere nesse salmo. Porém, todos concordam que este capítulo é uma crônica de traição, recordando a calúnia de alguns que quiseram arruinar David. Os perversos se recusam a aceitar o fato de que o Senhor está sempre presente e, observando as desgraças na vida de David, sugerem que Ele abandona até mesmo os íntegros. David responde vigorosamente essa heresia com sua própria declaração de fé inabalável.

    Baseado em
    “Livro dos Salmos Comentado”
    por Tehilim Ner Yossef

    [Salmo de Davi para o músico-mor] No SENHOR confio; como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?
    Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem, às escuras, aos retos de coração.
    Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
    O SENHOR está no seu santo templo, o trono do SENHOR está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
    O SENHOR prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma.
    Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo.
    Porque o SENHOR é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos. 

    Salmos 11:1-7

  • Essas coisas levam tempo

    Essas coisas levam tempo

    * tradução da música “These Things Take Time” do Sanctus Real
    Escute aqui: http://www.youtube.com/watch?v=HHrGDcoYxAM

    Eu quero saber porque a dor me torna forte
    Eu quero saber porque homens bons morrem
    Por que eu tenho tanto medo do escuro?
    Mas eu me desvio da luz

    Eu quero saber porque você me deu olhos
    Já que eu vejo pela fé
    E diga-me é mais fácil duvidar
    Ou mais difícil acreditar?

    Oh, há tantas perguntas se movendo em mim

    E eu me pergunto por que
    Algumas vezes a verdade não é fácil de se encontrar
    Eu quero saber todas as respostas
    Mas eu estou aprendendo que
    Essas coisas levam tempo
    Sim, essas coisas levam tempo

    Como pode o sucesso nos fazer sentirmos como falhos?
    E quanto mais caímos, mais tentamos
    Quanto mais eu tenho, mais eu preciso
    Estou sentindo que estou indo

    Oh, há muitas questões e uma vida tão curta

    E eu me pergunto por que
    Algumas vezes a verdade não é fácil de se encontrar
    Eu quero saber todas as respostas
    Mas eu estou aprendendo que
    Essas coisas levam tempo
    Sim, essas coisas levam tempo

    E nós gastamos tanto tempo
    Perseguindo nossos rabos, esperando encontrar
    A resposta que resta
    Para tudo na vida

    Tantas perguntas
    Tempo insuficiente

    Mas eu sigo
    Me perguntando por que
    Algumas vezes a verdade não é fácil de se encontrar
    Eu quero saber todas as respostas
    Mas eu estou aprendendo que
    Essas coisas levam tempo
    Sim, essas coisas levam tempo

    Hey! Todos queremos saber por que
    Os maus vivem e os bons homens morrem
    No caminho para o paraíso a verdade se revela
    Essas coisas levam tempo
    Essas coisas levam tempo
    Sim, essas coisas levam tempo

  • Deus não morreu! – Criação

    Deus não morreu! – Criação

    Nesse último mês assisti pelo menos 3 filmes que questionavam ou falavam sobre a fé:

    “Religulous”, um documentário escrachado de Bill Maher, criticando abertamente as religiões e a existência de Deus; “O Livro de Eli”, leia o post anterior; “Criação”, que conta a história de Charles Darwin e a sua teoria da evolução.

    Certamente, esse é um tempo que a fé de todos está em jogo. É visível isso. Podemos sentir na própria pele. Muitos devem estar como Bill Maher. “Não é possível que você acredite que uma cobra falou com um casal de jovens”. Outros devem estar como o inimigo de Eli, Carnegie. “Esse povo não tem fé. Se eu der essa fé a eles, eu vou poder controlá-los”. Alguns pensam que Deus esta morto, como o cientista amigo de Charles Dawin em “Criação”. “Charles, sua teoria matou Deus”. E você? O que pensa? (mais…)