Tag: transformação

  • Coragem para mudar

    Coragem para mudar

    Há algum tempo atrás, escrevi sobre um assunto parecido no post (Transformação ou Adaptação), mas resolvi falar mais sobre isso. 🙂

    Como é bom mudar… Refletir sobre as nossas certezas e descobrir que elas não são tão certas assim, para depois encontrar outras e caminhar sobre elas. Mudar, muitas vezes, é um processo doloroso, mas quando baseado na VERDADE, sempre é libertador.

    Muitos se acomodam e desistem, ou por estarem cansados ou por acharem que mudar demais é sinal de fraqueza, de volubilidade, ou até de falta de fé. Eu discordo. Para mim, é um sinal de evolução, de coragem, de humildade, e de muita fé.

    Isso se aplica em várias esferas da sociedade: relacionamentos, trabalho, religião, etc. Quantas pessoas estão presas em formas ou sistemas que no fundo não acreditam mais, mas não têm coragem de assumir? Quantas pessoas se apegam a coisas nas quais não se tem convicção há muito tempo, mas acham que reconhecer isso é um sinal de fraqueza? Ainda há aqueles que tentam disfarçar as coisas, inserindo elementos para “acender o fogo” ou transformar o ambiente em algo diferente, quando na verdade, não percebem que estão enganando a si mesmos. Puro orgulho. Medo. Essa é a verdade.

    Acredito que é nessa hora que ser fraco te torna forte. É nessa hora que quando você perde, você ganha.

    Se você escolher entrar por esse caminho, saiba que esse é um ciclo que nunca termina. Um passo de mudança sempre será necessário, mas não tenha medo. Se você estiver fazendo isso baseado na VERDADE (e só você é capaz de saber isso), tudo o que você encontrará depois será paz.

  • Você faz o que ama e acredita?

    Você faz o que ama e acredita?

    Quando você faz as coisas que ama e acredita, dificilmente elas dão errado. Quem se adapta melhor vive melhor, pois evolui com com as mudanças!

    Este vídeo é o resultado de diversos estudos realizados pela Box1824 e é um projeto sem fins lucrativos ou comerciais. Box1824 é uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo.

    httpv://vimeo.com/44130258

    Escrito e dirigido por : Lena Maciel, Lucas Liedke e Rony Rodrigues
    Agradecimento especial : Zeppelin Filmes
    Montagem: Fernanda Krumel
    Finalização: Bebop Studio

  • Vamos mudar o mundo?

    Vamos mudar o mundo?

    Você acredita que tem a força para mudar o mundo? Estou sendo exagerado? Acho que vocês já perceberam que eu gosto muito de utilizar perguntas nos meus textos. Acredito que as perguntas nos desafiam e nos fazem pensar. Talvez, o segredo não esteja nas respostas, mas nas perguntas. São elas que nos fazem prosseguir, buscar, ir além e por algum motivo, em nosso interior, nunca nos sentimos satisfeitos. Pois mesmo sabendo as respostas para algumas coisas, continuamos buscando para tantas outras. Enfim, acho que isso é um tema para um outro post (risos). Vamos voltar ao que interessa e vou tentar ser um pouco mais incisivo na minha pergunta. Você quer mudar o mundo?

    Senti vontade de escrever sobre isso logo após assistir a um filme chamado “A Dama de Ferro”, com Meryl Streep. O filme conta a história da ex-Primeira Ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher. “Eu não nasci para ficar atrás de um fogão, ou lavar as xícaras de chá”, disse ela para o seu noivo logo após ser pedida em casamento. Talvez, essa mulher não seja o melhor dos exemplos para o tema proposto. Apesar de ter sido a primeira mulher a ocupar um cargo de liderança tão alto no ocidente e, realmente, ser apaixonada por aquilo que fazia, ela também era uma pessoa obstinada, pragmática ao extremo. Daquele tipo que faz o que tem que ser feito, não importando as consequências. “Para mudar o mundo precisamos fazer o que acreditamos ser o certo”, disse ela. Mas será que não foram por causa dessas características que ela se tornou tão marcante? Acredito que sim, mas não é isso que faz com que uma pessoa tenha a capacidade de mudar o mundo. Na minha opinião, o que tem poder para transformar as coisas se chama LEGADO.

    Um legado é algo muito parecido com uma herança. É algo que deixamos para aqueles que vêm a seguir. No caso de Thatcher, observamos como a vida do seu pai, a sua forma de viver e seus ensinos ajudaram-na a se tornar quem ela foi. Não posso afirmar que essa mulher mudou o mundo, mas considerando que sim, eu pergunto: Quem foi o principal personagem dessa história? O seu pai ou ela mesmo? Ou quem sabe aqueles que inspiraram o seu pai?

    Nós somos o resultado do legado daqueles que vieram antes de nós.

    E se eu perguntar para você qual é o seu legado? O que você está deixando para aqueles que vêm depois de você? O que você responderá? Provavelmente, muitos de vocês dirão que não sabem. O problema é que sempre olhamos para o legado como uma coisa “palpável”, como algo ligado ao “fazer”. Um legado não é produzido, necessariamente, só por aquilo que fazemos, mas por aquilo que somos. Atitudes verdadeiras, baseadas naquilo que somos, sempre produzirão impacto na vida das outras pessoas. Talvez você não tenha nascido para ser uma pessoa “marcante” no seu tempo e na sua geração, mas isso não te faz menos importante. Você pode até não se tornar uma Margareth Thacher (uma voz), mas sua vida pode inspirar outras Margareths que estão por aí. Basta que você seja sincera com os que estão ao seu redor e, principalmente, com você mesmo. Não tente ser quem você não é. Naturalmente, sua vida vai inspirar os outros com aquilo de bom que há em você. Seja com a sua temperança, sua fé, sua tranquilidade, sua paciência, sua sinceridade, sua eloquência, sua força de vontade, seu talento. Tudo aquilo que é verdadeiro em você, sempre vai inspirar os outros. Basta você mostrar.

    A intenção desse post não é diminuir a importância de correr atrás e fazer acontecer as coisas. Não é isso. Quando você se conhece e sabe o que quer, naturalmente, você vai ter a força de vontade de fazer acontecer. É como uma mãe que tem em seu filho a prioridade da sua vida e não mede esforços para fazer aquele ser humano crescer e viver bem. Está dentro de você. E você sabe. Minha intenção é que esse post te incentive a focar em quem você é de verdade, naquilo que você é bom e acredita. Não finja ser quem você não é em troca de um status social, de dinheiro ou de uma carreira (ministerial, política, etc.) Nada disso vai te ajudar a mudar o mundo. Pode até te dar projeção e “sucesso”, mas em troca de uma vida pesada, com responsabilidades que você sabe que não deveriam estar sobre os seus ombros.

    Eu acredito em você. Naquilo que está só em você. Você não quer me mostrar?

    “Se você quer fazer do mundo um lugar melhor, olhe para si próprio e faça uma mudança” – Michael Jackson (música: “Man in the Mirror”)

  • Transformação ou adaptação?

    Transformação ou adaptação?

    Sem querer ser polêmico, mas observando a “transformação” dos que se dizem cristãos nos últimos 10-15 anos, só posso constatar que a única coisa que muda de verdade são os nomes dados as coisas. No mais, é tudo o mesmo de sempre. E antes que você se irrite, isso não é uma crítica. É apenas uma constatação de que, em vários aspectos (talvez nos principais), ainda somos os mesmos há mais de uma década.

    O que nos abastece na caminhada e nos faz pensar que somos diferentes é o sentimento de verdade ao se envolver em algo, dentro de um contexto diferente daquele em que estávamos vivendo. A melhor palavra para descrever esse processo, na minha opinião, é “adaptação”. A mudança que temos vivido está totalmente ligada a mudança do mundo ao nosso redor. Mudamos a forma, baseados no contexto em que vivemos, mas no fundo temos a mentalidade muito parecida com a dos nossos pais, como já dizia o saudoso Renato Russo em sua canção “Dança”.

    “Você é tão moderno
    Se acha tão moderno
    Mas é igual a seus pais
    É só questão de idade
    Passando dessa fase
    Tanto fez e tanto faz.”

    E “tanto fez, tanto faz” mesmo. Se pararmos para observar e comparar as gerações, nossos projetos sempre partem de uma motivação positiva, como nossos pais. Queremos fazer alguma coisa relevante, como nossos pais. Rompemos com práticas da geração anterior, como nossos pais. Queremos avançar, como nossos pais. No final de tudo, quem seremos nós senão os nossos pais? Tudo se encaminha para isso. Então, o que é importante definir é, que tipo de pais nós seremos?

    Existe uma coisa que eu procuro sempre praticar. Ao invés de tentar mudar a cabeça dos jovens-adolescentes de hoje, por que não parar para tentar entender como eles enxergam o mundo ao seu redor? Eu faço esse exercício há uns dez anos. Eu paro, e fico observando o comportamento dessa galera, partindo sempre do princípio de que um dia eu fui como eles. É uma forma que eu encontrei de estar sempre conectado com o pensamento da “nova geração”. Acho que isso também abre um caminho de aproximação para que eu também possa servir com as minhas idéias, e realizar esse intercâmbio de uma forma natural e construtiva, sem reprimir ou ditar as regras que eles devem seguir. Isso, para mim, é se adaptar, é unir o coração com essa galera. Eu não sei mais do que eles e o que eles sabem hoje, é fundamental para que eu me adapte a nossa realidade. É claro que podemos entrar em uma discussão sobre o deus desse século, que cegou o entendimento das pessoas, e que as crianças de hoje nascem em um mundo com valores corrompidos e tal. Tudo bem, eu concordo. Só que não podemos esquecer que nós também nascemos em um mundo com esses mesmos parâmetros e, nesse aspecto, somos idênticos a eles. Nem melhores, nem piores. Iguais.

    Renovar a mente, é voltar a pensar com uma mente nova. Em um contexto bíblico, seria voltar a ter a mente original do homem, uma mente pura, que via o próprio Deus. Por isso, Jesus fala tanto que temos que ser como crianças. Tudo isso tem a ver com renovar a mente. Ver e entender o Reino de Deus, ou seja, a forma como Deus domina ou governa sobre as coisas, está totalmente ligado a voltar a ter essa mente do homem que experimentou, de fato, essa realidade. Nesse processo, em meio a essa adaptação, precisaremos abrir mão de certas convicções, obstinações, e ,na maioria das vezes, para avançar, teremos que “andar pra trás”.

    Termino agora minha reflexão com uma frase forte, muito utilizada hoje em dia no mercado de trabalho, mas que pode trazer algum significado ao meu texto, e com uma recomendação de filme. A frase é: “Adapte-se ou morra”. Entenda “morrer”como você quiser. O filme que eu recomendo é o “Moneyball – O homem que mudou o jogo”, com Brad Pitt.

    Um grande abraço!